quinta-feira, 29 de março de 2012

O que é calor ?



Imagem ilustrativa: Calor


Calor sensível é a quantidade de calor necessária para variar a temperatura de um corpo sem que haja variação do estado físico da matéria, ou seja, se um corpo está no estado sólido, sua temperatura pode variar para mais ou para menos e seu estado de agregação das moléculas continua o mesmo (sólido).

A equação que mede a quantidade de calor cedida ou recebida por um corpo é:

Q = m.c.∆T

Onde:
Q = quantidade de calor
m = massa da substância
c = calor específico
∆T = variação da temperatura

O calor específico é a quantidade de calor necessária para variar em 1º Celsius a temperatura de um corpo. Essa grandeza é característica específica de cada material.
A unidade de medida do calor específico no sistema internacional é J/kg.K (lê-se: Joule por quilograma e Kelvin) e pode ser calculado também através da equação da capacidade térmica:

C = m.c
Onde:

C = capacidade térmica de um corpo
m = massa do corpo
c = calor específico

Já o calor latente é a quantidade de calor necessária para se variar o estado físico da matéria sem variar a temperatura. Acontece, por exemplo, no derretimento do gelo, onde podemos analisar a água no estado líquido e no estado sólido à mesma temperatura. Essa temperatura é chamada de temperatura de fusão do gelo, que em condições normais de temperatura e pressão corresponde a 0º C ou 273 K (SI).

O calor latente pode ser calculado usando a equação:

Q = m.L
Onde:

L = calor latente
Q = quantidade de calor
m = massa da substância

No sistema internacional (SI), o calor latente é dado em J/kg.

quarta-feira, 28 de março de 2012




FREQUÊNCIA


O que é uma freqüência?


É o número de ocorrências em um determinado intervalo de tempo. Por exemplo, o número de vibrações por segundo de uma onda. O tempo decorrido para uma ocilação em particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é o inverso do período.

Como medir?

 



Quais as unidades de medida mais usadas?
Hertz (Hz): Corresponde ao número de oscilações por segundo. Nome dado em honra ao físico Alemão Heinrich Hertz.
Rotações por minuto (rpm): Corresponde ao número de oscilações por minuto.


Exemplos:


Considere o evento "dar a volta completa em torno de si mesmo na volta". Suponha que leve 0,5 segundo para que esse evento ocorra. Esse tempo é o seu período (T). Com isso, podemos deduzir que em 1 segundo o evento ocorrerá duas vezes, ou seja, será possível "dar duas voltas em torno de si mesmo". Nesse caso, sua frequência é de 2 vezes por segundo, ou 2 Hz (2 × 0,5 s =1 s). Imagine agora que seja possível realizarmos esse mesmo evento em 0,25 segundos. Consequentemente, em um segundo ele ocorrerá 4 vezes, fazendo com que a frequência passe a ser de 4Hz (4 × 0,25 s= 1 s). Perceba que o tempo considerado para frequência é sempre o mesmo, ou seja, 1 segundo. O que varia é o período do evento, que no primeiro caso foi de 0,5 s e no segundo de 0,25 s. Assim sendo, para sabermos quantas vezes o evento ocorre em 1 segundo precisamos saber quantas vezes ele "cabe" dentro desse segundo.


Portanto temos que:
a) No primeiro caso, 2 × 0,5 s = 1 s, temos que:

F = 2 Hz


T = 0,5 s




Portanto, 2 × 0,5 s =1 s.

b) No segundo caso, 4 × 0,25 s = 1 s, temos que:

f = 4 Hz


T = 0,25 s


Portanto, 4 × 0,25 s =1 s. .
                                                     O SURGIMETO DA LEI DAS ESTRELAS

A Astronomia é a mais antiga das ciências e tem como significado de seu nome lei das estrelas. Descobertas arqueológicas tem fornecido evidencias da observação astronômica entre os povos pré-históricos e não é segredo que durante milhares de anos a humanidade buscou o conhecimento sobre o espaço e a situação da Terra, seja para se orientar em um caminho a percorrer ou para plantar, colher... ou para uma crenças religiosas. Desde o século 17 as descobertas e o entendimento se tornaram mais rápidos aprendemos mais sobre o espaço neste século do que em qualquer outra época. Atualmente o astrônomo não é uma pessoas que trabalha em vários campos da ciência, mas um especialista que se concentra em aspectos específicos da pesquisa astronômica.       
A origem da astronomia está na pré-histórica há registros datados de 50.000 anos, através de pinturas rupestres, esculturas, túmulos, gravações em pedras e artefatos construídos com rochas datados de 3.000 a.C. que geralmente marcam o nascimento do Sol, Lua e algumas estrelas. Existem gravações em rochas que representam as constelações de Ursa Maior, Ursa Menor e o aglomerado de estrelas Plêiades. Algumas construções estão orientadas na direção do Sol nascente. A partir disso os povos da Mesopotâmia foram os primeiros a definir os conceitos de dia, mês e ano. Organizam os primeiros calendários, diferenciam os planetas das estrelas e desenvolvem métodos matemáticos para calcular os movimentos dos planetas e da Lua. No século IV a.C., com o surgimento da civilização grega, a astronomia ganha caráter mais científico, principalmente com o desenvolvimento da matemática e da física. Os gregos são os primeiros a afirmar que a Terra é esférica e realiza o movimento de rotação em torno do Sol, admitindo o heliocentrismo 15 séculos antes de Nicolau Copérnico. Entretanto, o conhecimento astronômico da Antiguidade é sintetizado na obra Almagesto, do grego Ptolomeu, que defende o Geocentrismo (a Terra é o centro do Universo) que foi aceito por mais de um milênio.
Muitos povos como os egípcios que por volta de 4.000 a.C. desenvolveram um calendário baseado no movimento celeste, que levou a previsão de eventos como os eclipses mesopotâmicos e gregos, que acabaram por nos deixar a ciência propriamente dita. No entanto, outros povos, como os índios brasileiros, também possuem sua Astronomia, com as suas constelações que nada têm em comum com as constelações imaginadas por aqueles povos. Os indianos dividiram o zodíaco em 12 partes, e referiam-se a divisões em harmonia com movimentos do Sol. Aryabhata foi o primeiro dos grandes astrônomos e matemáticos da era clássica da Indiana. Os árabes na Idade Média também foram dos mais notáveis: Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani, escreveram sobre o movimento dos corpos celeste. Muitos outros povos como Sumérios, Assírios, Babilônios...  também contribuíram.  
Com o passar do tempo, com a invenção do telescópio, usado pela primeira vez no século 17, e a evolução da tecnologia ocorreu a evolução da astronomia para o que conhecemos atualmente, que tem como objetivo gerar conhecimento sobre o espaço em que vivemos, resgatando a condição racional da nossa espécie e buscando as razões para o evento da vida nesta dimensão. Cada vez mais os cientistas estão podendo trabalhar mais rapidamente, devido a tecnologia, e isso gera cada vez mais descobertas e cada vez mais questionamentos, e quem sabe no futuro teremos as respostas que tanto buscamos e a astronomia deixara de ser o grande mistério que impressiona e chama a atenção da humanidade, confesso que apesar da curiosidade ficaria triste e desapontada, pois não são as respostas que movem o mundo, e sim as perguntas.
Por tanto, a Astronomia recebeu contribuições de diversos povos, tenham elas sido consideradas mais importantes ou não, todas contribuíram para transforma a astronomia no que conhecemos atualmente.                           

O que é uma onda?

Ondas

São movimentos oscilatórios que se propagam num meio, transportando apenas energia, sem transportar matéria.

NATUREZA DAS ONDAS

Mecânicas – Perturbações provocadas em meios materiais elásticos, transportando energia mecânica (ondas em cordas, em superfícies líquidas, ondas sonoras, etc.). Não se propagam no vácuo.

Eletromagnéticas – Vibrações de cargas elétricas que transportam energia na forma de quanta – “pacotes” de energia (luz, ondas de rádio, de TV, microondas, raios X, etc.). Propagam-se no vácuo e em alguns meios materiais.

TIPOS DE ONDAS



CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS

Unidimensionais – A energia propaga-se linearmente, como numa corda.

Bidimensionais – A energia propaga-se superficialmente, como na superfície da água.

Tridimensionais – A energia propaga-se no espaço, como as ondas sonoras e as luminosas.


CARACTERÍSTICAS DAS ONDAS

Crista de onda – O ponto mais alto da onda.

Vale de onda – O ponto mais baixo da onda.

Comprimento de onda – A distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos. Pode-se também definir comprimento de onda como a menor distância entre dois pontos em concordância de fase: duas cristas ou dois vales estão sempre em concordância de fase, e uma crista e um vale, sempre em oposição de fase.

Período (T) – Tempo necessário para a onda deslocar-se de um comprimento de onda. Pela definição da velocidade média: v = S/t ,

como vm = v e t = T, tem-se: .

Equação Fundamental das Ondas – Como o período é o inverso da freqüência, T = 1/f (Aprovar 19), vem:



sábado, 24 de março de 2012

Albert Einstein e a Religião.

    Albert Einstein foi um físico alemão, muito conhecido por desenvolver a teoria da relatividade.

Einstein era sim religioso, só que ele não exercitava a fé judaica. Ele se situava entra o panteísmo, de Baruch Spinoza e o deísmo que se acredita que para chegar a Deus você teria que usar
a razão, não a fé. Muitos acreditam que ele era um pandeísta, devido as declarações ao longo de sua vida.
Ele era crente também do determinismo do universo, e não acreditava no livre arbítrio.Einstein dizia que "O Homem é livre de fazer o que quer, mas não é livre de querer o que quer.", isto
significa que o Homem sempre age da forma compulsiva, sem pensar nas escolhas.
Eintein poderia ter se tornado Ateu no final de sua vida, ele escreve em um trecho de uma carta que, "Deus segundo crenças populares é fruto da fraqueza humana, sendo a Bíblia uma coleção de
lendas honradas ainda que primitivas, infantis."

           Carta Feita por Einstein.

Na mesma carta, ele critica a religião judaica, desprezando a diferença entre o povo judeu com os outros povos. 

  Por : Letícia Oliveira

Einstein, a Física e a Religião.




Einstein , nasceu na Alemanha em 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade.  
Em 1921, ele recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico. Einstein um físico e matemático era de origem judia , e como todo o povo judeu , ele também foi perseguido pelos nazistas , mas deixou a Alemanha, assim se estabeleceu nos Estados Unidos. Por ser muitas vezes "acusado" de ser ateu e de ter dúvidas a respeito de Deus, Albert Einstein elaborou e seguiu um pensamento religioso profundo , e entedia que a religião e a ciência eram complementares.
O sentimento de religião em Einstein surgiu cedo , ele chamou essa fase de sua infância de "paraíso religioso". Seus pais quando resolveram lhe mostrar o judaísmo , contrataram uma parente de longe para ensiná-lo e que foi a mesma que despertou esse sentimento nele. Mais Einstein afirmou depois que esse sentimento foi despertado após seu maior contato com a natureza.
Einstein foi um grande cientista que marcou e é lembrado até hoje por suas teorias e suas pesquisas feitas , um homem cuja mente brilhante, que tanto contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com a matemática e com as leis da Física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo perdeu este cientista de cérebro brilhante.

De: Brena Êmilla A. Silva.


sexta-feira, 23 de março de 2012

“A CIÊNCIA SEM A RELIGIÃO É COXA, A RELIGIÃO SEM CIÊNCIA É CEGA"


A frase acima faz relação com um confronto estabelecido desde o século passado até os dias atuais entre a ciência e a religião, em que é atribuído quase sempre a uma das figuras mais conhecidas do planeta: Albert Einsten. Acusado ser ateu e introduzir a descrença em Deus, o renomado cientista, por meio da frase citada a cima elaborou e sugeriu um pensamento religioso complexo e profundo. Desmentindo por meio da frase e em muitas situações de sua vida que não era ateu, mesmo assim sua vida, descobertas e crença o fez e o faz muitas vezes o centro de polemicas.            

Einsten nasceu em 14 de março de 1879 em Ulm, no Estado de Wurttemberg, no sul da Alemanha, foi o primeiro filho do casal Hermann Einsten e Pauline Koch. Seus avôs e o pai eram judeus, mas ele não foi criado seguindo à risca as tradições judaicas, tudo indica que seus pais não eram dogmáticos e sequer freqüentavam os serviços religiosos na sinagoga. Aos seis anos, ele entrou para uma escola pública católica, e teve aulas de religião. Diz-se que só então seus pais resolveram lhe ensinar os princípios do judaísmo, para contrabalançar os ensinamentos católicos. Einsten casou-se com uma antiga colega de classe pertencia à Igreja Ortodoxa grega, Mileva Maric, cuja ambos os pais eram contrários ao casamento por motivos religiosos, e com quem teve três filhos. Cerca de dois anos após seu casamento Einsten conclui artigos sobre “quanta de luz”, “O Movimento Browniano” e em 1915 os fenômenos gravitacionais, que ficaria conhecido como teoria geral da relatividade, que foram originados em Zurique e foram então finalizados e apresentados a academia prussiana. No mesmo ano obteve o Ph.D da Universidade de Zurique (Suíça) e separou-se de sua esposa em 1915. Sua reputação rapidamente cresceu, e suas contribuições para a física moderna foram únicas, transformando radicalmente a forma de compreensão do universo.         

Em uma de suas mais importantes frases Einsten disse: “Todas as especulações mais refinadas no campo da ciência provêm de um profundo sentimento religioso; sem esse sentimento, elas seriam infrutíferas”. Assim, percebe-se claramente a opinião do cientista de que a ciência e a religião eram complementares. Segundo o próprio cientista escreveu posteriormente, ele percebeu, através dos livros científicos, que muitas das histórias da Bíblia não podiam ser verdade e que os jovens são intencionalmente enganados pelo Estado com mentiras. “Dessa experiência”, ele escreveu em Notas Autobiográficas, “nasceu minha desconfiança de todo e qualquer tipo de autoridade, uma atitude cética para com as convicções que vicejavam em qualquer meio social especifico. Essa atitude nunca mais me abandonou, embora, mais tarde, graças a um discernimento melhor das ligações causais, tenha perdido parte de sua contundência original”. Numa oportunidade em que lhe pediram para definir Deus, Einstein disse: “Não sou ateu, e não creio que possa me chamar panteísta. Estamos na situação de uma criancinha que entra em uma imensa biblioteca, repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros, mas não sabe como. Não compreende as línguas em que foram escritos. Tem uma pálida suspeita de que a disposição dos livros obedece a uma ordem misteriosa, mas não sabe qual ela é. Essa, ao que me parece, é a atitude até mesmo do mais inteligente dos seres humanos diante de Deus. Vemos o Universo, maravilhosamente disposto e obedecendo a certas leis, mas temos apenas uma pálida compreensão delas. Nossa mente limitada capta a força misteriosa que move as constelações. Sou fascinado pelo panteísmo de Espinosa, mas admiro ainda mais sua contribuição para o pensamento moderno, por ele ter sido o primeiro filósofo a lidar com a alma e o corpo como uma coisa só, e não como duas coisas separadas”. 
Einstein sempre estabeleceu uma distinção nítida entre sua descrença num Deus pessoal, de um lado, e o ateísmo, de outro. Num texto em que comentava um livro que negava a existência de Deus, Einstein disse: “Nós, seguidores de Espinosa, vemos nosso Deus na maravilhosa ordem e submissão às leis de tudo o que existe, e também na alma disso, tal como se revela nos seres humanos e nos animais. Saber se a crença em um Deus pessoal deve ser contestada é outra questão. Freud endossou essa visão em seu livro mais recente. Pessoalmente, eu nunca empreenderia tal tarefa, pois essa crença me parece preferível à falta de qualquer visão transcendental da vida. Pergunto-me se algum dia se poderá entregar à maioria da humanidade, com sucesso, um meio mais sublime de satisfazer suas necessidades metafísicas”. Fica mais do que claro que Einstein não era e nem tinha qualquer apreço pelo ateísmo.   
Por fim concluo, que Albert Einsten foi um teórico da física que teve como as suas únicas ferramentas concretas o lápis e papel. Sua carreira científica foi uma busca pelas leis universais e imutáveis que governam o mundo da física, suas teorias abarcaram questões fundamentais da natureza das maiores como o cosmo, até as menores como as partículas subatômicas, transformando os conceitos estabelecidos de tempo e espaço, energia e matéria. No entanto entre todas as realizações de Einsten o mundo prefere lembrar-se dele como o “introdutor” a descrença em Deus, mesmo que este tenha afirmado acreditar em um de uma inteligência superior que se revela na harmonia e na beleza da natureza se referindo ao sentimento religioso próprio da pessoa, sem intermediários e sem o poder da instituição e dos dogmas.  
                                                                                                                                                     Marina Assis    
http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3708&catid=80


 Ciência e religião por Albert Einstein.

Durante o século passado e em parte do que o precedeu, a existência de um conflito insolúvel entre conhecimento e crença foi amplamente sustentada. Prevalecia entre mentes avançadas a opinião de que chegara a hora de substituir, cada vez mais, a crença pelo conhecimento; toda crença que não se fundasse ela própria em conhecimento era superstição e, como tal, devia ser combatida. Segundo essa concepção, a função exclusiva da educação seria abrir caminho para o pensamento e o conhecimento, devendo a escola, como o órgão por excelência para a educação do povo, servir exclusivamente a esse fim. É provável que raramente, ou mesmo nunca, possamos encontrar o ponto de vista racionalista expresso com tanta crueza; pois todo homem sensível veria de imediato o quanto essa formulação é tendenciosa. Mas é conveniente formular uma tese de maneira nua e crua quando se quer aclarar a própria mente com relação a sua natureza. É verdade que a experiência e o pensamento claro são a melhor maneira de fundamentar as convicções. Quanto a isto, podemos concordar irrestritamente com o racionalista extremado. O ponto fraco dessa concepção, contudo, e que as convicções necessárias e determinantes para nossa conduta e nossos juízos não podem ser encontradas unicamente nessa sólida via cientifica. Pois o método cientifico não nos pode ensinar outra coisa além do modo como os fatos se relacionam e são condicionados uns pelos outros. A aspiração a esse conhecimento objetivo está entre as mais elevadas de que o homem e capaz, e certamente ninguém pode suspeitar que eu deseje subestimar as realizações e os heróicos esforços do homem nessa esfera. É igualmente claro, no entanto, que o conhecimento do que é, não abre diretamente a porta para o que deve ser. Podemos ter o mais claro e completo conhecimento do que é, sem contudo sermos capazes de deduzir disso qual deveria ser a meta de nossas aspirações humanas. O conhecimento objetivo nos fornece poderosos instrumentos para atingir certos fins, mas a meta final em si é a mesma, e o desejo de atingi-la devem emanar de outra fonte. E é praticamente desnecessário defender a idéia de que nossa existência e nossa atividade só adquirem ‘sentido’ mediante o estabelecimento de uma meta como essa e dos valores correspondentes. O conhecimento da verdade como tal é maravilhoso, mas é tão pouco capaz de servir de guia que não consegue provar sequer a justificação e o valor da aspiração a esse mesmo conhecimento da verdade. Aqui defrontamos, portanto, com os limites da concepção puramente racional de nossa existência.Mas não se deve presumir que o pensamento inteligente não possa desempenhar nenhum papel na formação da meta e de juízos éticos. Quando alguém se dá conta de que certo meio seria útil para a consecução de um fim, isto faz com que o próprio meio se torne um fim. A inteligência elucida para nós a inter-relação entre meios e fins. O mero pensamento não pode, contudo, nos dar uma consciência dos fins últimos e fundamentais. Elucidar esses fins e valores fundamentais é engastá-los firmemente na vida emocional do indivíduo; parece-me, precisamente, a mais importante função que a religião tem a desempenhar na vida social do homem. E se alguém pergunta de onde provém a autoridade desses fins fundamentais, já que eles não podem ser formulados e justificados puramente pela razão, só há uma resposta: eles existem numa sociedade saudável na forma de tradições vigorosas, que agem sobre a conduta, as aspirações e os juízos dos indivíduos; eles existem, isto é, vivem dentro dela, sem que seja preciso encontrar justificação para sua existência. Nascem, não através da demonstração, mas da revelação, por meio de personalidades excepcionais. Não se deve tentar justificá-los, mas antes, sentir, simples e claramente, sua natureza. Os mais elevados princípios para nossas aspirações e juízos nos são dados pela tradição religiosa judáico-cristã. Trata-se de uma meta muito elevada, que, com nossos parcos poderes, só podemos atingir de maneira muito insatisfatória, mas que da um sólido fundamento a nossas aspirações e avaliações. Se quiséssemos tirar essa meta de sua forma religiosa e considerar apenas seu aspecto puramente humano, talvez pudéssemos formulá-la assim: desenvolvimento livre e responsável do indivíduo, de modo que ele possa por suas capacidades, com liberdade e alegria a serviço de toda a humanidade. Não há lugar nisso para a divinização de uma nação, de uma classe, nem muito menos de um indivíduo. Não somos todos filhos de um só pai, como se diz na linguagem religiosa? Na verdade, mesmo a divinização da humanidade, como totalidade abstrata, não estaria no espírito desse ideal. E somente ao indivíduo que é dada uma alma. E o ‘sublime’ destino do indivíduo é antes servir que comandar, ou impor-se de qualquer outra maneira.Se considerarmos mais a substância que a forma, poderemos ver também nestas palavras a expressão da postura democrática fundamental. Ao verdadeiro democrata e tão inviável idolatrar sua nação quanto ao homem religioso, no sentido que damos ao termo. Qual será então, em tudo isto, a função da educação e da escola? Elas devem ajudar o jovem a crescer num espírito tal que esses princípios fundamentais sejam para ele como o ar que respira.



A Lei de Hubble

Em 1923, o astrônomo Edwin Hubble começou um estudo de estrelas Cefeidas em ``nebulosas espirais'', incluindo Andrômeda (a galáxia M31), que é visível a olho nu. Usando a relação período-luminosidade para as Cefeidas, ele calculou a distância em que elas se encontravam da Terra, obtendo um valor de 800.000 anos-luz para Andrômeda e valores semelhantes para outros objetos. Os resultados mostraram que estes sistemas eram enormes conjuntos de estrelas e, definitivamente, encontravam-se fora da nossa Galáxia. Contudo, a mais importante descoberta de Hubble foi que as galáxias distantes se afastavam de nós e que todas as galáxias, simultaneamente, se afastavam umas das outras. Seu resultado baseou-se na descoberta de uma relação linear entre a distância das galáxias até nós (determinada pela relação período-luminosidade, por exemplo) e a velocidade com que elas se afastavam de nós, escrita da forma . A constante é chamada constante de Hubble. Essas observações mostraram uma recessão sistemática e isotrópica dos objetos observados, e foram confirmadas até distâncias extremamente grandes. O valor atual para a constante de Hubble, estimado a partir da relação acima, é de 71 km/s.Mpc. Esse valor tem dimensão , logo é possível, usando os valores medidos de e , fazer uma estimativa da idade do Universo (lembrando que 1 Mpc = 1 Mega parsec = cm).Hubble foi forçado a fazer sua descoberta passo a passo, utilizando Cefeidas, variáveis RR Lyrae e estrelas supergigantes para ir calibrando as distâncias até o aglomerado de Virgem. A Figura 1 apresenta um diagrama com as primeiras observações feitas por Hubble e medidas posteriores de objetos mais distantes.
Image leidehubble 


quarta-feira, 21 de março de 2012

A religião e Einstein

         Albert einstein um importante físico alemão,por muito tempo foi considerado por muito tempo um ateu devido o seu posicionamento em relação a religiosidade e a ciência.
          Para einstein a ciência e a religião andavam de mãos dadas, como podemos perceber na seguinte frase " "A ciência se a religião e manca ,mas a religião sem a ciencia e sega".para einstein a fé era uma forma que o homem achou para esconder seus maiores medos como por exemplo as doenças e a morte.
        Outro ponto que atentou as criticas a einstein foi o fato dele afirmar que era possível saber o que aconteceu ou o que vai acontecer ou seja que era possível saber o futuro pre determinado pela posição , a velocidade das partículas pelas leis que a reguem.
        Einstein admitia a assistência de um deus criador do universo físico,isto e ,da energia/matéria de suas leis ,mas que não mas atua.Ele era absolutamente contra a ideia de um deus pessoal era totalmente determinista o que levava-o a negação do livre arbítrio.Durante a sua vida ,einstein teve diversos conflitos com teólogos de varias confissões ,devido aos seus posicionamentos, mas também com ateus pois considerava-se religioso.
      Einstein não acreditava em deus como a bíblia prega,mas sim na religiosidade cósmica,como o próprio dizia não ha uma separação de deus com o mundo ,pois deus e a natureza e não o criador.

                                           
                                           
                                                                                                           De:Mariana Kalil

quarta-feira, 14 de março de 2012

Lei de Kepler.



Astrônomo Tycho Brahe (1546-1601) realizou medições de notável precisão. Johannes Kepler (1571-1630), discípulo de Tycho Brahe, utilizando os dados colhidos por seu mestre, descreveu, de modo singelo e preciso, os movimentos planetários.


1.a Lei (Lei das órbitas):


– Tomando o Sol como referencial, todos os planetas movem-se em órbitas elípticas, localizando-se o Sol em dos focos da elipse descrita.




2.a Lei (Lei das Áreas):

– O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais.



Importante!

Consideremos a figura acima, que representa um planeta em quatro posições de sua órbita elíptica em torno do Sol. O ponto mais próximo do Sol chama-se periélio e o mais afastado, afélio.



a) No periélio, a velocidade escalar de um planeta tem módulo máximo, enquanto que, no afélio, tem módulo mínimo.


b) Do periélio para o afélio, um planeta descreve movimento retardado, enquanto que, do afélio para o periélio, movimento acelerado.


3.a Lei (Lei dos Períodos):



– Para qualquer planeta do sistema solar, o quociente entre o cubo do raio médio (r) da órbita e o quadrado do período de revolução (T) em torno do Sol é constante.



Na figura, as distâncias do afélio e do periélio ao centro de massa do Sol são a e p.




Raio médio da órbita (r) – A média aritmética entre a e p:
T é o período de revolução do planeta em torno do Sol (intervalo de tempo também chamado de ano do planeta).




Postado pela  Turma do Blogger.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lei da Gravitação Universal.

A partir dos estudos de Galileu Galilei, começou-se a acreditar que os movimentos dos corpos na Terra e dos corpos celestes (planetas) obedeciam a leis universais. Isaac Newton, baseando-se no estudo dos movimentos da Lua e dos planetas e elaborou a base teórica que deu origem à Lei da Gravitação Universal: Matéria atrai matéria na razão direta do produto das massas e na razão inversa do quadrado da distância. Assim dois corpos quaisquer se atraem com forças cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado dadistância entre seus centros de massa.

Lei da Gravitação Universal de Newton

A intensidade da força de atração é a mesma em ambos os corpos, independente dos valores de suas massas e pode ser determinada pela expressão:

Lei da Gravitação Universal de Newton

em que G tem um valor constante e é denominada: constante da gravitação universal. Seu valor, medido experimentalmente, é:

G = 6,67 · 10–11 N·m2/kg2


Pelo fato de esse valor ser muito pequeno, é necessário que a massa de pelo menos um dos corpos seja muito grande para que percebemos a força gravitacional entre eles. Quando um corpo encontra-se próximo à superfície da Terra, a força-peso ou, simplesmente, peso, aplicada pela Terra, prevalece sobre outras forças gravitacionais de corpos próximos, pois a massa da Terra sempre é muito maior que a massa desses corpos. A constante da gravitação universal G não deve ser confundida com a aceleração da gravidade
local g, pois está, entre tantas razões:

• varia conforme a altitude e a latitude local;
• varia de planeta para planeta, ou de estrela para estrela;
• é uma grandeza vetorial.


2. Gráfico F = f(d)


Variando-se somente a distância d entre os dois corpos, observamos uma variação na intensidade F da força gravitacional. Como F · d2 = G · M · m (constante) então a curva correspondente ao gráfico F x d é uma hipérbole quadrática.

Lei da Gravitação Universal de Newton

Exercícios Resolvidos:

01. (UFMA-MA) Seja F a força de atração do Sol sobre um planeta. Se a massa do Sol se tornasse três vezes maior, a do planeta, cinco vezes maior, e a distância entre eles fosse reduzida à metade, a força de atração entre o Sol e o planeta passaria a ser:
a) 3 F


b) 15 F


c) 7,5 F


d) 60 F


Resolução: A força de atração do Sol é : F=GMm/d2


Com as alterações, a nova força de atração F’ passaria a ser F'=G3M5m/(d/2)2=60GMm/d2


Assim, temos: Resposta: D



02. Dado o gráfico F x d, representativo da intensidade F da força gravitacional entre dois corpos, em função da distância d entre seus centros de massa, determine os valores de F e d assinalados no gráfico.

Lei da Gravitação Universal de Newton



Resolução: Como as massas dos corpos permanecem constantes, então: F · d2 = G · M · m = constante, e assim: F · 22 = 1 · 122 , ou seja, e 4 · d2 = 1 · 122 , ou seja, d2 = 36, então: F=36N


Postado pela Turma do Blogger.